Menu Content/Inhalt
Kafka, Blake, Cascaes e o universo fantástico Imprimir E-mail

capaNeste ensaio a doutoranda em Literatura, Regiane Regis Momm, à luz da teoria da literatura fantástica, discute o conto “Dois Bandolins” de Flávio José Cardozo, inserido na coletânea “13 Cascaes”. O livro “13 Cascaes” reúne 13 contos de autores catarinenses. O elemento que une os textos é o universo fantástico do folclorista Franklin Cascaes.

Kafka, Blake, Cascaes e o universo fantástico

Regiane Regis Momm
(Doutoranda em Literatura pela UFSC)

De forma mais ou menos explícita, o sobrenatural habita as mais variadas histórias. Emcapa A Metamorfose, do escritor austríaco Franz Kafka, por exemplo, o fantástico se dá de maneira generalizada: “o mundo inteiro do livro e o próprio leitor nele são incluídos”1, numa ciranda em que a esperança e o desespero dialogam ao infinito. O estado do  protagonista Gregor Samsa  é o próprio estado do ser que não pode deixar a existência, para quem existir é estar condenado a sempre recair na existência. Transformado num inseto, ele continua a viver na decadência, mergulha na solidão animal, aproxima-se o mais possível do absurdo e da impossibilidade de viver. É, então, da fala do narrador que flui a condição de Gregor:

(...) encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso. Estava deitado de costas sobre a própria couraça, e ao erguer um pouco a cabeça enxergou seu ventre marrom, acentuadamente abaulado, com profundas saliências arqueadas, estava prestes a cair. Suas muitas pernas, terrivelmente finas em comparação a largura do corpo, agitavam-se desamparadas diante de seus olhos.2

Desse modo, Kafka traz à tona não um imaginário como potência no sonho, na fantasia, mas em algo que está no entrecruzamento de dois pares: entre o real e o irreal. Tais termos não se correspondem, eles permanecem distintos na imaginação, mas não cessam de trocar, de se entrelaçar. Segundo  Henri Bergson o real está intimamente ligado às vivências, às experiências, enquanto o irreal  se dá como a aparição brusca e descontínua à consciência, é um virtual.3Edmund Husserl segue mais adiante dizendo que os acontecimentos narratológicos, sejam eles reais ou “virtuais”, como apregoa Bergson, são denominados de fenomenologia, cujo objetivo maior “é apreender as essências”, mantendo-as, logo de início, no terreno do universal, operando assim, com base em exemplos: reais ou imaginários.”4 Procurando, desse modo, mostrar “as essências na existência.... para ela o mundo está sempre ‘aí’”, antes da reflexão, como uma presença inalienável e cujo esforço está em encontrar esse contato ingênuo com o mundo para lhe dar um status filosófico.5 Mas o que acontece se no mundo que se conhece, ou com o qual se está familiarizado, produz-se um acontecimento que não pode ser explicado pelas leis deste mesmo mundo? É justamente o que acontece no livro de Kafka, Gregor, um caixeiro-viajante, transforma-se num animal asqueroso, que num primeiro momento nem procura sair da sua desgraça, mas no interior dessa tragédia ele tenta um último recurso, uma última esperança, luta ainda por um lugar menos desconfortável, pela suas pequenas viagens pelas paredes brancas, enfim, por sua vida  - como descreve o narrador: “(...) e, assim, para se distrair, adquiriu o hábito de andar em ziguezague pelas paredes e pelo teto. Gostava em particular do teto, onde podia ficar pendurado; (...) ali respirava com mais liberdade, sentia uma leve vibração atravessar-lhe o corpo.”6 Tais palavras levam a questionar se o ocorrido trata-se de uma ilusão dos sentidos, de um fruto da imaginação e, nesse caso, as leis do mundo em torno da existência continua a ser o que é; ou então o acontecimento realmente se deu, e é parte integrante da realidade, mas nesse caso suas leis são desconhecidas para nós. Ou o animal com consciência humana é um pálido reflexo da imaginação; ou então existe como os demais seres vivos; com a ressalva de que pouco ou quase nunca é encontrado.

É, nessa incerteza, que se dá o fantástico, indo, inclusive, além da própria fenomenologia que se limita a explicar a essência advinda da existência. O fantástico, de acordo com Tzvetan Todorov, está justamente nesse ínterim das leis naturais, face a um acontecimento aparentemente sobrenatural, inexplicável.7 Definir o que é o termo fantástico e, que obras a ele pertencem, é um trabalho difícil, já que este foi usado como sinônimo da literatura que se contrapunha ao realismo estrito do século XIX, tendo como pano de fundo apenas a imitação do mundo real, em que sobejam detalhes supérfluos. Ao contrário, diz o autor argentino Jorge Luís Borges: “o fantástico deve emanar da obra argumento rigoroso, sem detalhes desnecessários, pois nele cada motivo deve ter uma projeção ulterior. A ligação entre “os motivos da narrativa fantástica é mágica.”8 Isso não se dá apenas na literatura universal, como em A Metamorfose, de Kafka, bem como, em As Núpcias do Céu e do Inferno [The Marriage of Heaven and Hell], de William Blake - sua literatura fantástica procura oferecer ao leitor implícito um cenário artístico permeado de potencial simbólico.

O anjo e o homem ocupam, em Blake, o mesmo espaço simbólico, apesar dos seus deslocamentos, na narrativa-poética, serem distintos. Ou seja, o homem vem representar, simbolicamente, as mentes fracas e submissas. Ele só consegue perceber as coisas através das frestas exíguas de sua mente. Sua ingenuidade, descrença e ilusão embotam a sua percepção, pois ao invés de deixar entrar a luz, ele enxerga apenas o cinza da desesperança, sendo ele desacreditado de sua própria existência. Tornando-se, assim, um sobrevivente de lugar nenhum. É, então, com desdém, que o homem com seu aspecto atual finito e corrupto, é observado pelo anjo, cuja missão é fazer o homem despertar para a vida de tantas cores e perceber nos detalhes a riqueza dos momentos, nem que, para isto, lhe seja necessário conhecer antes as trevas. Tal situação se confirma nas seguintes palavras do homem: “Um anjo dirigiu-se a mim e disse: Ó mancebo deplorável e néscio” Oh, horrível! Oh, medonho estado! Atenta para o ardente calabouço em chamas que, por toda a eternidade, estás preparando para ti mesmo, e ao qual te encaminhas com tal ímpeto.”9 Mas, os anjos existem? Ou são apenas criações advindas das obras de Paracelso ou de Jacob Boehme escritores que se inspiraram e recorreram a  Dante ou a Shakespeare, um número infinito de vezes?10 Portanto, mais do que identificar a fantasia na obra literária, é necessário extrair dela a sua origem, o cerne da sua existência.

Em O Fantástico na Ilha de Santa Catarina, de Franklin Cascaes, o simbólico permeia todo o espaço da casa, transformando-a num lugar repleto de seres diabólicos, que nos transportam ao âmago do fantástico.

Espíritos de bruxas, o anjo Lúcifer e um corpo sem cabeça fazem companhia à criança deitada no berço. Esses elementos sobrenaturais representam o mal (as doenças que dele advém) vindo, dessa forma, “romper com a ordem estabelecida, com a legalidade cotidiana.”11 Contudo, para livrar-se desse mal, é necessário que os pais daquela criança João Sossego e Loca Tecedeira busquem ajuda na casa da benzedeira, a Chica do Zé Jaca. E, é, sem pestanejar, que parte João Sossego. Ele vai em busca da maior benzedeira do litoral catarinense. Ao chegar é avistado por Chica, que, em seguida, toma acento ao lado de João, no carro de bois, rumo à casa do doente. Lá chegando, ela se dirige ao quarto de dormir do enfermo, coloca-lhe a mão espalmada na testa da criança para avaliar o grau de febre e faz benzeduras, pedindo a aproximação de João e de sua mulher, ela, então, lhes diz:

Tomem uma ceroula do João, ponham-na em cruz perto do berço do duente; tombem um baú de folha semi-aberto com uma vela benta na Sexta-Feira Santa (...) num esqueça di coloca: uma tesoura aberta em cruz, um prato com água benta e nove dentes de aio dentro da água; um punhado de mostarda em vorta e cisco das três maré formando uma cruz na entrada da porta da casa (...).12

Sendo, então, esses elementos símbolos de destruição, de extermínio da ação diabólica, bruxólica, no que tange a doença do filho de João Sossego e de Loca Tecedeira. Fazendo, dessa maneira, com que as forças do mal e o poder diabólico sejam estrangulados perante as velas bentas e da oração feita por sinhá Chica. Tudo isso, que se dá ali representa o universo fantástico maravilhoso. Nesse sentido o maravilhoso:

(...) permite que os seres humanos comuns convivam (não importa de que maneira) num cotidiano aparentemente verossímil com seres sobrenaturais. Na medida em que esses seres não são questionados dentro do universo narrativo, também o leitor os aceita, porque aceita a ficção e seus pressupostos.13

Pode-se, então, a partir daí, dizer que o caldeirão cultural que acontece nos Açores é resquício de crenças e costumes, traços da herança medieval, ainda preservados. São essas antigas memórias advindas de relatos feitos por pessoas analfabetas ou semi-analfabetas, de meados do século XIX, que servem de inspiração ao seu descendente e portador, Franklin Cascaes. E mesmo vinte e cinco anos depois do seu falecimento, essas múltiplas manifestações culturais não perderam relevância: seus livros não foram esquecidos, a ponto de que no seu centenário, tudo isso vem à tona numa nova coletânea de contos escrita por treze autores catarinenses, cujas histórias de fantasia giram “em torno daquele que, como poucos, tanto amou e investigou a imaginação criadora de nossa gente.”14

O livro intitulado de 13 Cascaes conta com a escrita de Flávio José Cardoso que (re)mexe com a memória da coisa vivida (como a ausência crônica da mulher, Elisabeth) no conto “Dois bandolins”, alcançando assim a condição do que é vivo no terreno do imaginado.

Nessa história o zoom da câmera do narrador focaliza Cascaes. Seu ângulo de visão vai se aproximando da história desse personagem, vai expandindo e vai tomando conta do seu relato. É nesse caminhar, ao curso da narrativa que vão aparecendo os espaços, em que a ação se desenrola, no qual se movimentam as personagens (além de Cascaes aparece ainda Peninha, Beth, a bruxa bandolinista e Ana), permeadas por uma atmosfera, onde a irracionalidade aflora pela total ausência de parâmetros em busca de esclarecimento para o desconhecido. Assim a imagem do espaço segue uma linha, no conto de Cardoso, que começa com a casa, um espaço fechado, que vai aos poucos sendo tomado por um cenário imaginário, anunciado pelo protagonista Cascaes. Ali, naquele ambiente, aos sons que ele ouve, dedica-lhes respeito, a tudo que ele vê, dedica-lhe admiração, recluso em sua própria realidade, sem nada de diferente que lhe mostre que está a flertar com o fantástico e seduzido pela saudade da finada Beth presente apenas em seus sonhos, é que ele se encontra. Percebe-se ainda que na fala de Cascaes há uma variação sincrônica de estratégias de designação referencial, que vem oscilar entre a primeira pessoa: eu e a terceira pessoa do singular: ela e, ainda, por vezes, na soma dos dois pronomes, resultando em nós. Mas é preciso atentar que o eu está presente em: ela e nós, não o inverso, pois esses deslocamentos do eu sugere que tudo gira em torno do protagonista, da sua história, de suas vontades e lembranças. Para tanto, se vê no seguinte excerto que Cascaes se livra das amarras de tudo que é convencional e passa a tecer o fantástico dentro do fantástico, uma história imaginária, ausente de qualquer preocupação com o real:

(...) amanhã eu e ela passamos o dia inteiro juntos aqui em casa, nós dois no amor que temos um pelo outro e pelas nossas coisas – por meus desenhos, meus escritos, minhas esculturas, ela com seus bordados, seus crochês, seus livros, sua música, as flores do nosso jardinzinho, a rosa branca sempre tão viva; nós dois no amor aos filhos que não pudemos ter; leio em voz alta a história que estou fazendo sobre a medonha bruxa Irinéia das Dores, do Morro do Rapa; à noite vamos à janela apreciar a lua espraiada e ver que visões e transmudações fadóricas passam quem sabe por cima do casario da Júlio Moura; depois ela toca uma modinha, eu que não sei canta fico ouvindo os anjos e santos de Deus fazendo coro, só olho Beth feliz na sua arte, eu feliz.15

Partindo para um espaço real, social: o Museu da Universidade é um lugar onde há uma coletânea de tudo que já foi pensado por Cascaes numa dimensão mítica e fantasiosa. Naquele lugar, de forma estranha, embora, assombrosa, a personificação de suas idéias e personagens, habita aqueles corredores, aquelas passagens. O Museu, diz o narrador: “Tinha Beth, por suas sombras e claridades andava sempre e sempre o vulto amado e amigo, ali juntavam-se muitos dos entes quiméricos que ele,  Seu Francolino Cascaes, recolheu da sábia memória ilhoa e que a Beth também pertencia.” 16 Todo esse quadro sobrenatural transcende os limites da existência, levando o leitor ao contato direto com tudo aquilo que produz os medos, as dúvidas e que encerra tanto os segredos dos sonhos, quanto dos pesadelos.

Ao que visa o espaço aberto, público, a rua em que reside Cascaes se transforma num verdadeiro espaço alegórico inerente a figura da “bruxa que está praticamente amalgamada à imagem da bruxa européia, funcionando assim como um elemento mitológico.”17 É, então, juntamente com a bruxa mitológica que está à bruxa anunciada por Cascaes, logo de início ela procura se metamorfosear na sua estimada e saudosa esposa Beth, colocando assim, o fantástico no terreno do estranho, onde “o inexplicável é reduzido a fatos conhecidos, a uma experiência prévia, e daí ao passado.”18 Deste modo relata o narrador entrecortado pela voz do personagem-protagonista Cascaes:

Ouvia sons. Sim, era música. (...) meu Deus, era um bandolim que dominava o silêncio com uma modinha. O bandolim! De onde vinha aquela doçura? (...)vinha do lado de fora. Beth tocando nesse frio aí fora19, o que é isso? Beth, que criancice! E o professor foi abrir a porta.

Assim, Cascaes hesita, e pergunta a si mesmo (e o leitor com ele) se o que lhe está acontecendo é verdadeiro, se aquele som é de fato realidade (neste caso seria mesmo Beth?) ou então se trata simplesmente de uma ilusão? Mais a ambigüidade logo se desfaz ao recobrar a sua consciência e, em seguida, aquela mesma cena é desvendada através da voz do narrador: “Seca como um longo graveto, murcha e feia que nem os sete pecados capitais, quem tocava o bandolim não era Beth, não, diabolicamente não, quem tocava não era outra senão a bruxa bondolinista da Orquestra Selenita Bruxólica (...) Era ela.”20 E, então, quando tudo parece ter sido elucidado por Cascaes, eis que a dúvida embota, novamente, a sua percepção, fazendo-o assim hesitar, ali na rua, ao som do bandolim, pois o som que sai dali é de acordo com o narrador: “(...) tentador (...) sinistro.”21 Sua estranha música, por vezes confusa e desconexa, por vezes hipnótica e universal, o levam por uma dimensão onde o certo e o errado não mais importam, conferindo-lhe assim enorme importância psicológica dentro desse universo simbólico. Segundo Northrop Frye, por simbólico tem-se como referência o símbolo, que para ele aparece como detentor potencial de um grande número de significados. Para Carl G. Jung o símbolo surge em função de um estado de conflito ou desorientação. Pode-se, então, dizer que o símbolo está vivo. Impõe-se e mobiliza energia.22 No caso de Cascaes essa carga simbólica aparece mediante a música, ao som melodioso extraído das cordas do bandolim, que lhe traz à tona recordações de um passado feliz ao lado da sua amada Beth. E por falar nela, Cascaes por alguns instantes, é tomado de súbito espanto ao tê-la perto, bem perto, que vem refletir o que ele pretende da realidade e não o que vê realmente dessa realidade. Indo sempre em busca da melhor maneira de enfrentar o desconhecido. Por fim, pode-se, então, afirmar que o valor psico-analítico evidenciado na percepção desses espaços, ajuda o sujeito através dos mais longínquos valores e crenças a se conhecer interiormente.

Referências

BATISTELA, Kellyn. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Programa de Pós-Graduação em Literatura . Franklin Cascaes: alegorias da modernidade na Florianópolis de 1960 e 1970. Florianópolis, 2007. 261 f.

BERGSON. In Conversações. Trad.: Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

BLAKE, William. As núpcias do céu e do inferno [The marriage of heaven and Hell]. Trad.: Oswaldino Marques. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.
CARDOZO, Flávio José. 13 Cascaes. Florianópolis: Fundação Franklin Cascaes, 2008.
HUSSERL, Edmund K.. A idéia de fenomenologia. Porto: Martins Fontes, 1986.
KAFKA, Franz. A metamorfose. Trad.: Calvin Carruthers. São Paulo: Nova Cultural, 2002.
RODRIGUES, Selma Calasans. O fantástico. São Paulo: Ática, 1988.
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 1975.

Notas


1 TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 1975, p.176.
2 KAFKA, Franz. A metamorfose. Trad.: Calvin Carruthers. São Paulo: Nova Cultural, 2002, p. 7.
3 BERGSON. In Conversações. Trad.: Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992, p. 84.
4 HUSSERL, Edmund K.. A idéia de fenomenologia. Porto: Martins Fontes, 1986, p. 15. 
5 Idem, p. 5.
6 KAFKA, Franz. A metamorfose. Trad.: Calvin Carruthers. São Paulo: Nova Cultural, 2002, p. 60.
7 TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 1975, p.176.
8 Apud RODRIGUEZ MONEGAL, Borges:uma poética da leitura, p. 176.
9 BLAKE, William. As núpcias do céu e do inferno [The marriage of heaven and Hell]. Trad.: Oswaldino Marques. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988, p.34.
10 BLAKE, William. As núpcias do céu e do inferno [The marriage of heaven and Hell], p. 38.
11 RODRIGUES, Selma Calasans. O fantástico. São Paulo: Ática, 1988, p. 46.
12 CASCAES, Franklin. O fantástico na ilha de Santa Catarina. 2.ed. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2000. v.2, p. 63.
13 RODRIGUES, Selma Calasans. O fantástico. São Paulo: Ática, 1988, p. 56.
14 CARDOZO, Flávio José. 13 Cascaes. Florianópolis: Fundação Franklin Cascaes, 2008, p. 11.
15 CARDOZO, Flávio José. 13 Cascaes. Florianópolis: Fundação Franklin Cascaes, 2008, p. 47.
16 CARDOZO, Flávio José. 13 Cascaes, p. 48.
17 BATISTELA, Kellyn. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Programa de Pós-Graduação em Literatura . Franklin Cascaes: alegorias da modernidade na Florianópolis de 1960 e 1970. Florianópolis, 2007. 261 f.
18 TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 1975, p. 40.
19 Grifo meu cuja expressão aponta o espaço aberto: a rua.
20 CARDOZO, Flávio José. 13 Cascaes. Florianópolis: Fundação Franklin Cascaes, 2008, p. 50.
21 FRYE, Herman Northrop. In Os arquétipos literários. Org. E.M. Meletínski. São Paulo: Ateliê, 1998, p. 10.
22 JUNG, Carl G.. In Jung. Elie G. Humbert. Trad.: Marianne Ligeti. São Paulo: Summus, 1985, p. 46.

 
< Anterior   Próximo >

Artigos já publicados

O Detetive de Florianópolis

Há 25 anos, surgia nas páginas do jornal “O Estado” uma figura que se tornaria lendária entre leitores assíduos de literatura de suspense. Hoje, se vê que O Detetive de Florianópolis, do escritor catarinense Jair Francisco Hamms, ia muito além de pregar o leitor em suas páginas. Neste texto, o escritor Marcelo Labes comenta este livro, um clássico da crônica catarinense.

Leia mais...