Biblioteca Universitária realiza exposição sobre Machado de Assis |
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A Biblioteca da Universidade Regional de Blumenau inaugurou exposição que lembra os 100 anos de falecimento do escritor brasileiro Machado de Assis. Diversos títulos publicados pelo autor ou alusivos a este estarão expostos na recepção da Biblioteca Central, no Campus I da FURB, até o dia 16 de agosto. Os livros pertencem ao acervo da Biblioteca Universitária, e podem ser consultados pelos usuários. |
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João Ubaldo Ribeiro conquista Prêmio Camões 2008. |
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João Ubaldo Ribeiro conquista Prêmio Camões 2008. O escritor João Ubaldo Ribeiro conquistou no último sábado, 26 de julho, o Prêmio Camões 2008, considerado o mais importante concedido a autores da língua portuguesa. João Ubaldo, é o oitavo brasileiro a receber este prêmio, criado pelos governos de Portugal e Brasil, em 1988, para os autores que, pelo conjunto de sua obra, tenham contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.
O Prêmio Camões 2007 foi entregue ao escritor na sexta-feira, 25 de julho, em cerimônia na qual esteve presente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula afirmou que o prêmio fortalece as "manifestações literárias da rica e diversa cultura" dos países lusófonos.
Questionado pelo O Estado de S. Paulo sobre como se sentia ao ganhar, o escritor baiano disse: "Para ser sincero, eu não acho nada demais. Acho que ganhei porque mereço. Olha eu poderia dizer agora toda uma hemorragia verbal, dizendo o quanto estou surpreendido por ter ganho, mas não vou fazer isso. Eu ganhei porque eu mereci." Sobre o prêmio de de 100 mil euros, o autor de Viva o povo brasileiro (1984) comentou que a ajuda vai ser boa para complementar sua "aposentadoria de R$1.200". "Mas que ninguém pense que eu fiquei milionário", disse, entre risos.
Desde que foi instituído em 1988, outros sete brasileiros receberam o Prêmio Camões. O primeiro foi João Cabral de Melo Neto, em 1990, seguido por Rachel de Queiroz (1993), Jorge Amado (1994), Antonio Candido (1998) - o primeiro ensaísta brasileiro a ser contemplado -, Autran Dourado (2000), Rubem Fonseca (2003) e Lygia Fagundes Telles (2005).
Questionamento
No sábado, a agência de notícias Lusa informou que o vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, José Jorge Letria, questionou a decisão do júri, formado por Maria de Fátima Marinho, professora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, pelo escritor brasileiro Marco Lucchesi e pelo poeta e jornalista angolano João Meio. Segundo a agência, Letria disse que "precisam ser apresentadas razões justificáveis" para o fato de o júri ter decidido analisar apenas escritores brasileiros neste ano.
Ubaldo disse que não soube da controvérsia. Ele foi jurado do prêmio em 1994, ano em que Jorge Amado foi o vencedor. "Na época, havia discussão sobre certas regras, como um rodízio entre países. Não lembro se definiram algo. Posso dizer que: a) Sou membro da Sociedade Portuguesa de Autores e ele [Letria] deve saber disso; b) Não tinha idéia de que se estava discutindo o Camões, porque não vivo pensando nessas coisas. Só sei que deram o prêmio e espero fervorosamente que não o tomem de volta", disse a Folha de S. Paulo.
A editora Alfaguara começou a reeditar as obras de Ubaldo em abril deste ano, com Sargento Getúlio e Viva o povo brasileiro. Estão previstas novas edições do infantil A vingança de Charles Tiburone (1990), o ensaio Política: Quem manda, por que manda, como manda (1981), e a coletânea de crônicas Correio da noite. Fonte: http://portalliteral.terra.com.br/ |
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Biblioteca da Universidade de Coimbra e Google assinam acordo |
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Universidade de Coimbra e Google assinam acordo Diário Digital (Portugal) - 23/07/2008 A Biblioteca da Universidade de Coimbra é a primeira de Portugal a aderir ao sistema de pesquisa de livros do Google, disponibilizando 600 obras no âmbito de uma parceria com a empresa norte-americana. "Somos a primeira biblioteca do país a fazer um acordo com o Google. Vão ser digitalizadas as 600 obras de edição própria que vão ficar disponíveis a utilizadores de todo o mundo", disse à agência Lusa Carlos Fiolhais, diretor da BGUC. O acervo da Biblioteca Geral que, numa primeira fase, vai ser disponibilizado pela ferramenta de pesquisa de livros associado ao motor de busca, integra monografias, separatas e publicações periódicas de grande interesse histórico-cultural e prestígio, como os Acta Universitatis Conimbrigensis e a Revista da Universidade de Coimbra. "Algumas edições estão esgotadas, outras são muito raras e difíceis de encontrar. O Google vai ter os conteúdos integrais, permite a qualquer utilizador ir ao interior da obra". |
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Marcelo Labes lança livro de poemas em Blumenau |
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Marcelo Labes lança livro de poemas em Blumenau O escritor blumenauense e acadêmico de Letras Marcelo Labes lança seu primeiro livro de poemas, “Falações”, nesta terça-feira, 22 de julho, às 19:00 horas, no Butiquin Wollstein. “Falações” foi viabilizado com recursos do Fundo Municipal de Cultura, e recebe o selo da Edifurb. O posfácio é assinado pelo professor e escritor José Endoença Martins. Orelha de Falaçõespor Viegas Fernandes da Costa A vida é um imperativo, está aí, tal qual nosso mal-estar ao constatarmos a sentença: há um princípio, há um fim! Soco no peito saber das coisas assim. Pronto. E temos Falações a preencher toda esta escatologia. Os versos do Labes são este punho de pugilista... sem luvas. Tendões e nervos desnudos da pele, e não sabemos se dói mais nossa face, ou se suas próprias mãos. Porque aqui temos o poema sincero, o poema direto. Porque se há a ferida, há também um dedo a escarafunchá-la, sem piedade. Incomoda-nos, porém, sabermos que a ferida borbulha em nosso peito, aberta como boca sedenta, e o poeta aqui se mete, invade como seta, revolve e rebenta tudo, órgãos, veias, músculos. Por fim, sabemo-nos irmanados: a dor é sempre a mesma! Há muito que venho lendo os poemas do Labes; melhor, há muito que os poemas do Labes vêm me revolvendo o íntimo, estabelecendo esta relação bizarra, febril, como o homem que morde os lábios para sentir o prazer da dor. Há um incômodo nisto tudo, claro está, mas para que serve um poeta senão para isto? E os poemas reunidos neste livro têm esta capacidade de desestruturar, de chocar, de socar, de revolver. São curtos, são duros, eloqüentes! Devolvem à palavra todo seu peso de dizer! Dizer de Falações um livro de poemas, é dizer pouco, muito pouco. Talvez dizer que há muito estávamos precisados de um acontecimento assim, é dizer mais, é dizer o justo. Falações é este acontecimento literário que ainda vai dar muito o que falar. Viegas Fernandes da Costa é escritor. |
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