O amor entre mortal e imortal

capaNeste breve ensaio as acadêmicas de Letras Juliana Fusinato Hobus e Laís Behring analisam o best-seller “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer, sob a luz da crítica psicanalítica.

O amor entre mortal e imortal: uma análise do livro Crepúsculo de Stephenie Meyer.

Juliana Fusinato Hobus
Laís Behring
(Acadêmicas do curso de Letras/ Furb)

O livro “Crepúsculo” de Stephenie Meyer foi publicado em 2005, sendocapa dividido em 24 capítulos. Este ganhou destaque nas livrarias do mundo todo, tornando-se um Best Seller. Crepúsculo é o primeiro livro de uma serie de quatro.

Quando se analisa o enredo de um romance, simultaneamente pensa-se nas personagens e na vida que vivem, nos problemas que surgem a partir das muitas situações por estas vividas. De acordo com Antônio Candido “o enredo existe através dos personagens: as personagens vivem do enredo” (1987, p.53).

O romance em análise possui duas personagens principais, Edward Cullen e Bella Swan, e este tipo de personagens são assim classificadas quando:

suas ações são fundamentais para constituição e o desenvolvimento do conflito dramático. Geralmente, desempenha a função de herói na narrativa, reivindicando para si a atenção e o interesse do leitor. Não é incomum que um mesmo texto apresente mais de uma personagem principal. (Bonnici & Zolin, 2003, p.38)

A história é contada através de um narrador protagonista, “narrador que também é personagem central” (Gancho, 1961). Este é Bella Swan, que começa a narrar sua história a partir do momento em que deixa a casa de sua mãe em Phoenix, para morar com seu pai em Forks, uma cidade na qual chove praticamente o ano inteiro. O  personagem de Bella pode ser definido como plano com tendência a redondo, ou seja “aquele que apresenta um grau mediano de densidade psicológica, e não se reduz totalmente a previsibilidade” (Bonnici & Zolin,2003, p.39).

Com o decorrer da trama, o que era para ser um destino triste e depressivo para Bella, acaba se tornando interessante e cheio de surpresas quando esta conhece Edward Cullen, um garoto extremamente bonito e com feições de anjo, que acaba provando ter uma força sobre-humana, salvando-a de um acidente que teria sido mortal. Edward é, na realidade, um vampiro com poderes sobrenaturais que bebe sangue de animais e acaba vendo sua força de vontade testada ao se apaixonar por Bella, uma simples mortal que faz sua sede chegar a níveis insuportáveis.

Edward Cullen é um personagem mais complexo e imprevisível, suas emoções e atitudes variam a todo momento, criando uma certa tensão ao leitor no decorrer dos conflitos existentes no enredo. Sendo assim pode ser classificado como personagem redondo pois “ apresenta um alto grau de densidade psicológica [...] apresenta maior complexidade [...] é imprevisível surpreendendo o leitor ao longo da narrativa” (Bonnici & Zolin,2003, p.39).

A partir do momento que a insistência de Bella  e sua capacidade para se meter em situações perigosas vencem a resistência de Edward, os dois se entregam à paixão, e o imortal tem sua resistência testada diariamente. A mortal, por sua vez, não faz nada que possa ajudá-lo em sua sede, pois quer se transformar em imortal para poder viver a totalidade do amor com seu amado. Ao longo do livro surgem outros personagens, mas o ponto central é o amor entre a mortal e o imortal.

Verossimilhança e as partes do enredo

De acordo com Massaud Moisés (1974, p.90), uma condição básica para que o leitor preste atenção e se prenda a leitura é a ação. Esta precisa conter verdade e instigar o leitor a continuar lendo. Por esta verdade:

não se entenda que a ação reproduza literalmente ocorrências da vida real, pois nesse caso não seria ficção, mas que a ação se organize como se se desse a realidade, isto é, segundo uma coerência relativa, semelhante à que preside os eventos da vida diária. Portanto, verossimilhança interna á própria obra, não enquanto relação com o mundo real.

Crepúsculo possui uma forte noção de verdade que convence o leitor da possibilidade de viver o amor dos personagens, pois Bella descreve suas fragilidades como humana, expondo seus medos e inseguranças e suas maneiras desajeitadas para praticar esportes, entre outras coisas comuns aos humanos: “―Tenho milhões de coisas para fazer... lavar roupa, dever de casa... Preciso ir à biblioteca e ao armazém”. (Crepúsculo, p.185) Este tipo de situação acaba aproximando o leitor do universo dela e de seu amor impossível.

Moisés enfatiza que pode existir romance de ação externa e interna. Crepúsculo se caracteriza pela ação externa: “uma viagem, o deslocamento de uma sala para outra, o apanhar de um objeto para uma defesa contra o agressor, e assim por diante classificam-se como ação externa” (1974, p.89). Dentro do romance em análise é muito presente o deslocamento dos personagens para diversos espaços, seja para escola, para floresta, para outra cidade.

Segundo Cândida Vilares Gancho (1991, p.9), enredo é o conjunto de fatos de uma história. Para se entender o enredo é preciso compreender o conflito que é “qualquer componente da história (personagens, ideias, emoções), criando uma tensão que organiza os fatos da história e prende a atenção do leitor”. Em termos de estrutura, o conflito determina as partes do enredo que são: exposição, complicação, clímax e desfecho.

A primeira parte é a exposição, que “situa o leitor diante da historia que ira ler” (Gancho, pag.11). No Romance Crepúsculo de Stephenie Meyer, faz-se a exposição dos fatos apresentando os motivos que levaram Isabella Swan a se mudar para Forks, uma cidade chuvosa e distante. Logo após expõem características de outros personagens, despertando a curiosidade do leitor para outro personagem principal, Edward Cullen, descrevendo sua beleza sobre-humana e suas misteriosas características, criando assim um suspense para sua verdadeira identidade e de toda sua família. Bella, em um primeiro momento, descreve Edward e sua estranha família em pensamento:

cada um deles era pálido como giz, os alunos mais brancos que viviam nesta cidade sem sol.Tinham olhos muito escuros [...] e os rostos tão diferentes, tão parecidos, tão completa, arrasadora e inumanamente lindos [...] pareciam pintados por um antigo mestre como a face de um anjo ( Crepúsculo,p.22)

Na segunda parte apresenta-se a complicação, “parte do enredo na qual se desenvolve o conflito ou os conflitos” (Gancho, pag.11). Crepúsculo apresenta muitos pequenos conflitos, enfatizando-se apenas dois. O primeiro apresenta-se logo após o personagem Edward se revelar como vampiro. A partir daí cria-se uma tensão com os desejos do personagem, ele luta entre amar Bella e viver este amor com a dor profunda da sede que sente por seu sangue, ou matá-la e saciar seu desejo, pois não deseja transformá-la em vampira, pois segundo ele a imortalidade privaria Bella das coisas normais e de um lugar no céu. Este primeiro conflito se dá em uma aula em comum entre os dois, quando o vampiro sente o cheiro do sangue da mortal. Logo após ele começa a se deixar envolver, explicando para Bella o que sentiu na primeira vez que a viu:

― Para mim, foi como se você fosse o demônio, conjurado de meu inferno pessoal para me arruinar. A fragrância que vinha de sua pele... Pensei que me enlouqueceria naquele primeiro dia [...] pensei em cem maneiras diferentes de atrair você da sala comigo, ficar sozinho com você (Crepúsculo, p.198)

Após se deixar envolver pela fragilidade e pela tendência que Bella tem para meter-se em encrenca, o imortal começa sua luta interna, entre amá-la sem feri-la ou entregar-se a seus desejos mais profundos, bebendo o sangue da mortal e consequentemente deixá-la morrer. O amor que Edward sente por ela é mais forte “Você é, agora, a coisa mais importante do mundo para mim. A mais importante de toda minha vida” (Crepúsculo, p.201). Bella por sua vez traduz seus sentimentos de forma mais objetiva, “eu preferiria estar morta a ficar longe de você” (Crepúsculo, p.201).

 No segundo conflito entra outro personagem na trama, denominado como o vampiro James. Este é um caçador que imediatamente sente-se atraído por Bella e estimula-se com a caçada, pois ela está protegida por um imortal com estranhos costumes. Neste segundo conflito toma-se novamente a atenção do leitor, pois começa uma série de perseguições e fugas criando um intenso suspense para os novos passos do vampiro inimigo e em como ele chegará a sua presa.

Como terceira parte tem-se o clímax, que “é o momento de maior tensão, no qual o conflito chega a seu ponto máximo. O clímax é o ponto de referência para as outras partes do enredo que existam em função dele.” (Gancho, p.11). Crepúsculo chega a seu momento de maior tenção quando Bella recebe uma ligação de James e este, por sua vez, a ameaça dizendo que capturou sua mãe e pede que esta vá atrás dele sozinha, dizendo “― se eu captar o menor sinal de que você tem companhia, bem, seria muito ruim para sua mãe” (Crepúsculo, p.307). Neste ponto a tensão envolve o leitor que acompanha passo a passo o caminho de Bella até seu agressor. Com descrições minuciosas de como ela se sente, o medo e o suspense tomam conta do leitor.

O auge do clímax é quando  Edward e sua família conseguem chegar na hora para salvá-la da morte. Trava-se uma batalha mortal onde James é morto. A partir daí Edward precisa escolher entre deixar Bella se tornar imortal ou sugar o veneno de seu sangue, criando-se uma grande expectativa.

Na quarta e última parte, aborda-se o desfecho, que “é a solução dos conflitos” (Ganho, p.11). No desfecho temos o amor como principal elemento, pois ele consegue vencer o desejo de Edward pelo sangue de Bella. Ele se controla em beber somente um pouco de sangue contaminado pelo veneno, conseguindo salvá-la da maldição imortal. Como prova deste amor Edward diz a Bella que “― Foi quase impossível... parar. Impossível mas, consegui. Eu devo mesmo amar você” ( Crepúsculo, p.328).
 

Intertexto

De acordo com Julia Kristeva (1974), “[...] todo texto se constrói como mosaico de citações, todo texto é absorção e transformação de um outro texto”. Seguindo esta linha de raciocínio, entende-se que mesmo que inconscientemente aborda-se o que algum dia já foi citado por outro autor. Dentro do romance em análise emerge o mito de Eros e Psique, pois tal romance faz menção do amor de um imortal por uma mortal.

Busca-se o mito de Eros e Psique descrito pelo autor Junito de Souza Brandão: este destaca Eros como o amor personificado e Psique a alma personificada. Psique era uma jovem muito bela e sua beleza ofuscava a de Afrodite, a Deusa do Amor. Esta, por sua vez, pediu que o filho Eros, “menino alado e de maus costumes, corruptor da moral pública e provocador de escândalos” (Brandão, p.210), fizesse com que Psique casasse com o mais horrendo dos homens. Determinado dia o rei e pai de Psique, temendo que sua beleza a fizesse ficar sozinha, consultou-se com o Oráculo de Apolo em Mileto, e a resposta deste foi “a jovem, coberta com uma indumentária fúnebre, deveria ser conduzida ao alto de um rochedo, onde um monstro horrível com ela se uniria”. (Brandão, p.210). Eros quando chegou no alto do rochedo em vez de ferir com sua flecha acabou ferido, se apaixonando pela bela Psique. Ele ordenou que o vento Zéfiro a levasse para seu castelo. E lá toda noite se deitava com Psique e ia embora pela manhã, para que ela não pudesse ver seu rosto.

No decorrer da história Psique começa a sentir-se só, pois passa o dia enclausurada no castelo sem nenhuma companhia. Sendo assim, começou a pedir ao esposo que suas irmãs viessem visitá-la, e “com muitas carícias e súplicas conseguiu arrancar do esposo permissão para vê-las”. (Brandão, p.211) Eros “concordou com tudo, mas suplicou que jamais tentasse ver-lhe o semblante, por mais que as irmãs insistissem nesse ponto” (Brandão, p.211). As irmãs, ao virem visitá-la, começaram a sentir inveja. Eros por sua vez voltou a adverti-la e logo após revelou “Dentro em breve teremos um filho. Ainda uma menina, dará à luz uma criança. Se guardares nosso segredo, ela será um deus; se o propalares, será tão somente um ser mortal" (Brandão, p.212). Com o passar do tempo as irmãs de Psique se dão conta de que ela é casada com um Deus, pois esta conta que está gerando um filho imortal. Movidas então pelo ciúme, conseguem convencê-la que com o cair da noite esta deve tentar descobrir a verdadeira face do marido, para isso demonstram preocupação e insinuam que ele deve ser um monstro. Psique, convencida, ao anoitecer leva para o quarto um candeeiro e um punhal. Quando seu esposo adormece, ilumina-lhe o rosto e tem uma incrível surpresa: “viu a mais delicada, a mais bela de todas as faces.” (Brandão, p.213) Extasiada, acaba derramando uma gota de óleo sobre os ombros do jovem Deus, que declama sua fúria e se vai.

Logo Afrodite fica sabendo a respeito da traição do filho. Furiosa e tomada de ciúmes, resolve então ir atrás de Psique, maltratando e a humilhando-a. Depois lhe impõem as quatro célebres tarefas, a qual pensa que irão matar a arrependida jovem.

Psique, através de sua inocência, é ajudada pelos elementos da natureza. Com sua natureza humana ela comete muitos erros, mas consegue sobreviver. Ao fim de tudo, encontra Eros, que a perdoa, e vai pedir permissão para o Deus supremo Zeus, que a abençoa e transforma Psique em imortal.

Ao analisar esta pequena explicação sobre Eros e Psique, pergunta-se como este pode se relacionar ao romance analisado.

Bella é uma mortal que se acha com a beleza inferior, mas na verdade é uma garota de grande beleza que atrai muitos olhares. Assim como Psique também é pura e doce e entrega-se ao amor do belo vampiro sem conhecê-lo a fundo, tendo só desvendado sua beleza, mas não sua totalidade. Edward, assim como Eros, é um imortal dotado de uma beleza inumana, tem poderes, força e agilidade, e assim como no mito, acaba caindo de amores por uma mortal. Este amor é proibido, pois vai contra sua natureza e de sua família, em um primeiro instante desaprovado por todos.

Como personagem representante da inveja tem-se a irmã de Edward, a vampira Rosalie descrita por Bella como a personificação da beleza. Em conversa com Edward, este lhe explica que “Rosalie é a que mais luta com… com o que somos. É difícil para ela ter alguém de fora sabendo a verdade. E ela tem um pouco de inveja [...] Você é humana, ela também queria ser” (Crepúsculo, p.244). Por isso Rosalie é a que menos se importa e a única que mostra descontentamento em ajudar Bella quando ela precisa fugir de James, pois deseja que esta não exista na vida deles, já que só trouxe confusão para família.

Representando a fraqueza de Bella não estão apenas os danos físicos que esta pode sofrer, como também os psíquicos. Esta duvida do amor, inferiorizando-se e se submetendo às condições impostas pelo amado, em medir seus atos, suas palavras, pois o temperamento deste é forte e imprevisível. Em dado momento deixa-se enganar por James, indo atrás deste mesmo quando estavam todos dispostos a lutar por ela. Sua fragilidade e inconsciente fazem com que acredite que pode salvar todos e acaba quase morta.

O que os une é o amor em sua forma pura e inocente. Edward representa o amor físico, o desejo latente de sua sede. A renúncia deste é a maior prova de amor que pode dar a Bella, que por sua vez representa o amor da alma. Ela tem defeitos, pontos fracos, mas ama intensamente, e prova isto através de sua devoção e o respeito pelo diferente e o inusitado. Os obstáculos vão sendo superados para que sejam vividos plenamente.

Quando destaca-se uma palavra no texto que pode exprimir uma característica, uma situação, um gesto... e acaba despertando a curiosidade de quem está lendo, esta se constitui em símbolo e podemos descobrir coisas fascinantes com o seu significado. De acordo com a definição de Joseph Jung símbolo é:

nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar na vida diária, embora possua conotações especiais além do seu significado evidente e convencional. Implica alguma coisa vaga, desconhecida ou oculta para nós. (1991, p.20)

No romance Crepúsculo se destacam os seguintes símbolos: Crepúsculo, dente, dentada, marfim e o olhar.

Segundo Jean Chevalier (1991) o símbolo Crepúsculo “exprime o fim de um ciclo [...] é a imagem e a hora da saudade e da melancolia.”. Este aparece presente no baile de formatura de Bella e Edward, que diz a ela “— O crepúsculo, de novo, outro fim. Mesmo que o dia seja perfeito, sempre tem um fim”. Nesta fala já se exprime um pouco do significado da palavra e o que está oculta por ela. Edward já sente saudades do que aconteceu no dia e durante os momentos que passaram juntos, pois não se pode saber  o que os aguarda no futuro.

O símbolo dente é definido como “um instrumento de tomada de posse” (Chevalier, p.330) Este pode ser notado quando James percebe que Bella é humana, “Edward arreganhou os dentes, agachando-se defensivamente, um rosnado de fera rasgando sua garganta” (Crepúsculo, p.273). O que ele quis mostrar ao inimigo era que Bella lhe pertencia, não estando aberto a questionamentos e que ele a defenderia acima de tudo. Nas diversas vezes que são exibidos os dentes dos vampiros, muitas vezes enfatizando um sorriso a outros pretendentes de Bella, em cada uma delas há uma ameaça velada.

A dentada denota que “A marca dos dentes na carne é como o sinal gravado de algo espiritual: intenção, amor, paixão. Vontade de possessão.” (Chevalier, p.330) Presente no clímax do enredo, quando Edward se vê obrigado a morder Bella para salvá-la, é obrigado a lutar contra a vontade de possuí-la saciando sua sede.

O marfim, por sua vez, simboliza “um material inquebrável, incorruptível.” (Chevalier, p.593)  Bella sempre comenta que Edward tem a pele como marfim. Com essa descrição ela tenta expressar que ele não tem apenas a beleza e alvura do marfim, assim como tem a resistência, parecendo inquebrável, indestrutível. No decorrer do desfecho ele se prova incorruptível pois mostra-se fiel a seu amor e a seu propósito de não matá-la.

 Olhar é o símbolo mais marcante no romance. Este é “carregado de todas as paixões da alma e de um poder mágico. O olhar é o instrumento de ordens interiores, ele mata, fascina, fulmina, seduz, assim como exprime” (Chevalier, p.653). Este está sempre presente na narrativa de Bella, que descreve frequentemente as emoções de  Edward por seu olhar: “o rosto era absurdamente lindo, com olhos penetrantes e cheios de ódio [...] O olhar só durou um segundo, mas gelou mais que o vento frio” (Crepúsculo, p. 28)

Conclui-se que foram alcançados os objetivos da análise, trazendo o universo da fantasia e mistério de Crepúsculo para outra perspectiva, pois mostrou-se como um autor pode prender a atenção do leitor através do enredo e seus personagens.

Através do enredo e suas partes pode-se acompanhar como o leitor sente-se atraído por determinadas partes do texto, pois cria-se um suspense em cima de cada conflito e ato de seus personagens.

Referências

- BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. 7. ed. rev. Petropolis : Vozes, 1991. Vol.2
- CANDIDO, Antônio. Personagem de Ficção. São Paulo: Perspectiva, 1987. 121p.
- CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionario de simbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, numeros. 5. ed. Rio de Janeiro : J. Olympio, 1991c1982. 996 p. Traducao de: Dictionnaire des symboles.
- GANCHO, Candida Vilares. Como analisar narrativas. Sao Paulo : Atica, 1991. 70p, il. (Principios, 207).
- JUNG, C. G. (Carl Gustav). O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 1977. 316p, il. Traducao de: The man and his symbols.
- KRISTEVA, Julia. Introdução à semanálise. Trad. Lúcia Helena França Ferraz. São Paulo: Perspectiva, 1974.
- MEYER, Stephenie. Crepúsculo. 2.ed. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2008. 356p, Tradução de: Twilight
- MOISES, Massaud. Guia Prático de análise literária. 4. ed. Sao Paulo : Cultrix, 1974. 284p.
- ZOLIN, Lúcia Ozana; BONNICI, Thomas. Teoria literária : abordagens históricas e tendências contemporâneas. Maringá : Eduem, 2003. 314 p, il.