Tamanho da fonte: 

Nodia-a-dia, a todo o momento temos de enfrentar problemas, alguns conhecidos,outros novos. Mas qual é o espaço que os alunos têm em algumas das aulas dematemática, para fazerem elaborações? Será que somos desafiados a usar o nossopróprio conhecimento? Se a escola deve preparar os indivíduos para o exercícioda cidadania, os alunos devem vivenciar na sala de aula situações de naturezamatemática que os provoquem a levantar hipóteses, testar sua validade,modificar seus esquemas de conhecimento e avançar cognitivamente, alcançandoconquistas sociais e autonomia, desafiando-os e questionando-os. Acreditamosque a forma de ensinar e aprender apresentadas nesse trabalho, tendo como pontode partida o Futebol, considerando atividades e sequências didáticas quepossibilitam aos alunos reconhecer regularidades, propriedades e conceitos, éque nos convence que tão somente dessa maneira pode-se chegar a uma aprendizagemque realmente capacita os alunos a viverem em sociedade, com formas de convíviomenos alienantes e mais prazerosas. Sendo assim observa-se uma exploração dasexperiências dos alunos, que vão do mais concreto (futebol, campo, bola,jogador, time) para o mais abstrato (formas, linhas, números, possibilidades,medidas, gráficos e frações), convidando a pensar; a tentar novamente poroutros caminhos; a abandonar os modelos e atuar como mediadores daaprendizagem. Portanto, procuramos explorar contextos, partindo daqueles maispróximos da vida do aluno, para atingir uma abrangência social, na perspectivade uma formação para a cidadania e que se adeque à faixa etária pertencente aoaluno. Quando os alunos podem “fazer matemática” e não apenas observar o seuprofessor mostrando como se faz, passam a se relacionar melhor com ela. Amatemática deixa, portanto de ser abstrata e passa a assumir papel concreto eefetivo na vida destes alunos. Gostamos daquilo que nos desafia que nosenvolve. Gostamos de saber que somos capazes de superar desafios.Palavras-chave: Raciocínio; Vivência; Desafio.