Dentro do universo da química, as técnicas analíticas possuem um papel único e de extrema importância, pois para quase tudo que é feito dentro de um laboratório exige-se a quantificação dos produtos envolvidos. Na indústria não é diferente, como também em muitas situações do cotidiano, não é preciso ir muito longe para encontrar instrumentos analíticos no nosso dia-a-dia, como por exemplo, os instrumentos que medem o teor de emissão de CO₂ nos carros, medidores de glicose no sangue ou até mesmo o bafômetro. É indispensável comentar que as técnicas eletroquímicas são amplamente empregadas na determinação e quantificação de muitas substâncias, seu uso é amplamente difundido por seu baixo custo operacional e facilidade na determinação de substância, uma vez que o seu meio não precisa ser estritamente controlado como é o caso das análises cromatográficas. O estudo empregado sobre os sensores visam o aumento das características positivas e a diminuição de atributos negativos, tais como seletividade, sensibilidade, custo, dentre outras características que envolvem as análises com sensores eletroquímicos. Dentre as pesquisas realizadas no grupo GNEP (Grupo de Nano estruturas e Polímeros) a análise de escolha foi a incorporação de Ni em GO para a determinação de glicose em quantidades muito baixas, trabalhando na escala de µmol. O sistema empregado na determinação e quantificação da glicose no meio foi cronoamperometria e o potencial aplicado foi determinado empregando a voltametria cíclica entre 0,2 e 0,8 V. Utilizando eletrodo de carbono vítreo como eletrodo de trabalho e como eletrodo de referência Ag/AgCl em KCl, as análises foram realizadas com o eletrodo sem modificação e posteriormente modificado com GO e também GO/Ni. A incorporação de Ni no eletrodo apresentou maior sensibilidade às baixas concentrações de glicose usadas e abre portas para aprimoramentos e mais diversos outros trabalhos empregando esse modificador.O trabalho teve início na Universidade Federal do Paraná, no laboratório de sensores eletroquímicos (Labsense), gostaria de agradecer primeiramente ao professor Dr. Eduardo Cividini e ao Dr. Paulo Roberto pelo suporte concedido ao longo de toda pesquisa.