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Resumo: O grafeno é um material formado de átomos de carbono que, graças a sua forma fina e sua alta capacidade de conduzir energia, é tido como o futuro da tecnologia. Devido à sua forma bidimensional, é trabalhoso utilizá-lo para aplicações. Uma nova técnica desenvolvida pelo MIT permite que o grafeno seja usado de forma tridimensional, reforçando ainda mais a resistência do mesmo. Cientistas produziram, em impressora 3D, objetos tridimensionais em forma de malha constituídos de grafeno. A finalização desse objeto poroso a base de grafeno mostrou que ele é ainda mais forte de que quando aplicado de forma convencional. Constatou-se também que o novo material produzido, chamado de Grafeno Amassado (crumpled graphene), exibe apenas 5% da densidade do aço, mas é 10% mais forte que ele. Trabalhos já realizados constataram que a fixação de grafeno na superfície de eletrodos permite um aumento relevante da corrente faradáica (corrente decorrente de processos de oxirredução), consequentemente, aumentando a sensibilidade de sensores devido ao aumento da atividade eletrocatalítica. O Ni(OH)2 usado em meio básico e sob diferença de potencial produz NiOOH, um composto altamente reativo que, se utilizado para a preparação de nanocompósitos juntamente com o grafeno, é capaz de melhorar as propriedades catalíticas e a estabilidade do eletrodo, melhorando assim, o desempenho do sensor. A fim de uma modificação eficaz dos eletrodos de grafeno, foram realizados estudos com diferentes parâmetros com o intuito de conseguir uma maior quantidade de hidróxido de níquel presente nos mesmos. Os experimentos realizados estudaram a concentração de grafeno usado na modificação dos eletrodos, a incorporação de acetato de níquel antes e depois da ciclagem em NaOH bem como a concentração do mesmo. Outro estudo realizado teve como objetivo observar se a cronoamperometria antes da ciclagem em NaOH aumentava a quantidade de hidróxido de níquel formada. Os eletrodos que apresentaram as maiores quantidades de Ni(OH)2 foram os eletrodos com grafeno primeiramente ciclados em hidróxido de sódio 0,1 mol L-1 e posteriormente submetidos a incorporação do acetato de níquel. Verificamos também que, conforme a concentração da solução precursora de níquel aumentava (0,08 mg mL-1 até 0,8 mg mL-1), a quantidade de hidróxido de níquel aumentava proporcionalmente.