Portal de Conferências da FURB, X Seminário Integrado das Licenciaturas, Seminário em Educação e III Encontro PARFOR

Tamanho da fonte: 
PRÁTICAS DE MEMORIZAÇÃO DA CELA BRAILLE NA SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL – AEE
Elisabete Gomes Nazario, Francieli Camargo, Rodrigo Marcelino de França

Última alteração: 2014-07-11

Resumo


Realizamos o Estágio em Educação Especial III pelo PARFOR, na Sala de Recurso  Multifuncional - AEE do Centro de Estimulação Visual e Apoio Pedagógico – CEVAP, situada em Blumenau. O trabalho realizado no atendimento educacional especializado – AEE é  complementar em relação ao ensino regular, por isso um não substitui o outro, sendo que a criança atendida deve frequentar o AEE no contra turno de sua aula no ensino regular.  A Sala de Recurso  do CEVAP tem como objetivo ensinar as crianças com deficiência visual o sistema de leitura e escrita Braille. Com o aprendizado do sistema da escrita Braille a pessoa com cegueira pode ter acesso a todos os conteúdos das disciplinas ministradas no ensino regular, dessa forma o seu direito de frequentar o ensino regular e torna viável. A observação e intervenção foram realizadas com um aluno com diagnóstico de cegueira total em fase de alfabetização do sistema de leitura e escrita Braille,  com  necessidades educativas especiais ligadas ao comportamento adaptativo, no que diz respeito às habilidades conceituais de leitura e escrita. Aplicamos o  estágio com o foco na memorização da cela Braille e na exploração tátil de objetos.   O  aluno com deficiência visual  respondeu positivamente às estratégias por nós elaboradas, demonstrou motivação e compreensão do que lhe foi proposto, pois executou diversos dos comandos solicitados durante as atividades. Podemos afirmar que  o objetivo relacionado   à  memorização da cela braille não foi atingido ao final das intervenções, pois  por não ter o canal visual que permita apreender as informações, a criança cega necessita de mais tempo para formar conceitos e assim memorizá-los; esse processo é demorado e necessita que as ações com relação à exploração tátil sejam repetidas por mais vezes. Aprendemos a importância da criança com deficiência visual receber atendimento especializado  em  escrita braile, pois este aprendizado permitirá que a criança possa por ela mesma acessar o conhecimento e participar da comunidade vidente.

 

 

 


Texto completo: PDF