Este artigo é decorrente de uma experiência do Estágio em Pedagogia VI, que é parte integrante do currículo da sexta fase do curso de Pedagogia da Universidade Regional de Blumenau, realizado no segundo semestre de 2013. Tem por objetivo apresentar as observações e intervenções realizadas em um Centro de Educação Infantil, público, do município de Blumenau, Santa Catarina. Os teóricos que fundamentam este artigo são: Bujes, Gondra, Sarmento, Bondioli e Osteto.   A metodologia utilizada foi a de projetos. Trabalhou-se com as diferentes linguagens, dando ênfase a escultura. Ao possibilitar uma variedade de linguagens, provoca-se o encontro e o debate entre os significados dados social e culturalmente e novos sentidos atribuídos por crianças e adultos o que ocasiona novas experiências. Ampliando, assim, o conhecimento sobre o mundo de todos os atores socais envolvidos - adultos e crianças. As construções de infância e criança são submetidas aos discursos, alvo de instituições e de tecnologias de poder, que modelam nosso pensar, ideias e ações. Tais discursos são arbitrários e históricos, produtos das relações entre a verdade e poder. Para tanto, o trabalho pedagógico é produto do que pensamos que a criança pequena é. Esta experiência proporcionou descobertas e aprendizagens diversas e foi de grande relevância para a nossa formação acadêmica, possibilitando vivenciar a realidade de uma instituição de Educação Infantil. Compreender a infância como um curso da vida específico e a criança como produtora de cultura e ator social são fundamentais para uma prática educativa significativa, garantindo, deste modo, as interações e as brincadeiras, e elaborando, para as crianças e com elas, ricos ambientes contendo materiais diversos, que garantam a aproximação com a arte em suas diversas formas.